Amanhã, 7 de dezembro, será realizada uma reunião extraordinária do Conselho Universitário (CONSUN) que deliberará sobre o Orçamento da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo para o ano que vem. Dentro da pauta, por óbvio, está a questão do aumento de mensalidades.
A proposta inicial da reitoria é de aumentar as mensalidades em 11%. São vários os fatores que levam os alunos de toda a Universidade a se indispor com tal medida. O primeiro é claro: não há justificativa plausível para uma Universidade, dita filantrópica, aumentar o preço de suas mensalidades em índices bem acima dos oficiais. O segundo é ainda mais grave: cursos de reconhecida importância da PUC-SP correm sério risco de fecharem as portas, pois já estão cobrando muito acima do preço de mercado.
A justificativa da reitoria para um aumento desse tamanho é a teoria de que esse aumento acima dos índices oficiais se reverterá, com a inadimplência, em 7% de aumento na receita da PUC-SP. Todavia, essa argumentação trata-se de uma evidente falácia, uma vez que quanto maior o aumento das mensalidades, maior tende a ser a evasão dos alunos.
Atualização de 07/12 ás 22:24: #11porcentoNAO_PUCSP: Hoje, a deliberação do Conselho Universitário sobre o plano orçamentário de 2012 da PUC-SP, que prevê aumento na ordem de 11% nas mensalidades, foi suspensa em virtude das objeções apresentadas pelos representantes discentes. O único cenário previsto pela controladoria da Fundação São Paulo, mantenedora da PUC, onera demais os estudantes e, pior ainda, é contraditório consigo mesmo: ele afirma que a evasão de estudantes foi a causa principal do prejuízo deste ano e, ao mesmo tempo, defende um aumento para muito além da inflação prevista como se isso não fosse piorar as coisas. Diante do impasse, e da proposta de votação do orçamento nos termos de "sim" e "sim com modificações" - o que não previa a negativa do plano apresentado -, as discussões serão retomadas na Segunda-Feira dia 12/12 às oito e meia da manhã.
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