Ademais, tal texto demonstra uma preocupação paranoica com as eleições do final do ano para o CA, algo surpreendente para uma gestão eleita que nem teve pressa para se protocolar devidamente no cartório. Pior, isso tem servido para deslegitimar a voz de todos os estudantes, na medida em que qualquer reivindicação é posta como oportunismo eleitoreiro – o que não é digno de quem se diz amante da democracia.
Nossas reivindicações foram, desde o início, pelo diálogo, pelo esclarecimento de informações públicas e pela resolução dos problemas, o que é de interesse de todo o corpo discente. Contra a realidade dos fatos não há argumentos: qual o entrave em reconhecer que há problemas e que a resolução para isso precisa ser buscada? Como a gestão eleita pode não ser responsável por não ter se protocolado até agora se, de acordo com certidão do 4º Cartório de Títulos e Documentos, até 18 de março nenhum procedimento de registro havia sido iniciado? Como a gestão eleita pode não ser responsável pelo atraso no pagamento de seu secretário se não se empenhou para se formalizar e ter o controle da conta bancária? Por que não divulgar a ata de uma reunião em que o Centro Acadêmico estava supostamente do lado dos estudantes? Como podem chamar de baderna uma manifestação que o próprio Centro Acadêmico encampou e da qual fez parte?
Nós, do Grupo Disparada, não estamos satisfeitos com a polarização entre os grupos Áporo e Construção Coletiva, que já dura longos três anos: mais do que meramente cobrar pelas falhas cometidas pela atual gestão, nos propomos a ajudar a criar no Centro Acadêmico uma cultura de publicização dos atos de seus administradores, já que a entidade é feita de associados – que são justamente os estudantes – e não pertence a este ou àquele grupo. Esse grupo quer ir além dos conceitos de democracia aplicados na PUC hoje. Uma democracia de fato participativa, onde todos os estudantes possam expor suas opiniões e cobrar de seus representantes respeito às pessoas, garantindo, assim, a excelência acadêmica.
Ótima foto, após o Caio afirmar que era uma baderna e que não estava lá!
ResponderExcluirContra fatos não existem argumentos, apenas mentiras, coisa que a Aporo sabe e sabe fazer muito bem.